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FUTEBOL, GUERRA DA ARGÉLIA E AS TENSÕES ENVOLVENDO A FORMAÇÃO DAS SELEÇÕES ARGELINA E FRANCESA...

Marcus Araújo

de Futebol, Guerra da Argélia e as tensões envolvendo a formação das seleções argelina e francesa de futebol nos séculos XX e XXI

 

LEPH - Revista Me Conta Essa História Mai. 2020 Ano I Nº 005 ISSN - 2675-3340 UFJ.

 

Por Marcus Araújo


[1] Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ

 

RESUMO


O presente artigo tem como objetivo discutir o papel que cabe futebol em meio as tensões envolvendo Argélia e França. É sabido que as tensões entre os países são frutos da violência colonial francesa em território argelino que durou até a segunda metade do século XX. Em meio ao cenário das lutas por independência que varreu o continente africano, buscamos trazer para o debate qual foi o papel do futebol para a causa da independência argelina, buscando analisar a equipe de futebol criada pela FLN, a Front de Libération Nationale ou Frente de Libertação Nacional – principal grupo nas lutas independentistas. Em um segundo momento, vamos discutir as formações das seleções de futebol dos dois países: como são encarados os jogadores que jogam pela seleção francesa e são de origem argelina? E como são encarados os jogadores franceses naturalizados argelinos? Essas são perguntas que buscamos discutir ao longo desse texto

Palavras-chave: Guerra da Argélia, Futebol, Independência

 

INTRODUÇÃO


Os processos de descolonização varreram o continente africano durante a segunda metade do século XX. Dessa forma, influenciados por fatores locais, regionais e mesmo globais, as lutas dos países visando romper com o colonialismo e angariar a liberdade foi fator marcante entre os diversos acontecimentos de tal período. O caso argelino, por sua vez, talvez seja um dos mais emblemáticos exemplos dessas guerras por independência, com o conflito armado durando entre os anos de 1954 e 1962. Podemos, porém, nos debruçar em campos não tão explorados sobre o conflito. A problemática futebolística surge então, como um exemplo: qual fora o papel do futebol em meio aos acontecimentos do período? E posteriormente, como se deu a relação entre os jogadores descendentes de argelinos, mas que nascem em território francês? Como os franceses brancos os enxergam? São eles tidos como legítimos representantes da Équipe de France?


Breve história da Argélia e contexto internacional dos séculos XIX e XX


Antes de focarmos o que envolve o futebol, se faz necessário traçar um panorama geral da história argelina em breves linhas, bem como evidenciar onde se inicia a relação entra França e Argélia, não deixando de lado elementos internacionais que também tiveram efeito sobre o caso aqui analisado. A região da atual Argélia foi parte integrante do Império Otomano a partir do século XVI. Anteriormente a isso, ainda na Idade Antiga, fora uma região que mantinha contato com os cartagineses.


Desde o século XVI sob domínio otomano, a situação do território sofreu uma mudança significativa no século XIX, mas especificamente no ano de 1830, momento em que o cruzamento com a história francesa se inicia. As primeiras incursões contaram com a resistência da população local, não sendo de nenhuma forma uma aceitação pacífica de domínio. O clima de tensão estava presente desde esse momento inicial de invasão francesa. Buscando solidificar sua posição e conter os ânimos, cada vez mais tropas eram enviadas ao território recém-ocupado. Quanto mais a população resistia, maiores eram as repressões violentas.


A queda de Napoleão não modificou tanto a estrutura vigente, somente no sentido de reprimir qualquer tipo de contestação ao domínio da França. O ano de 1873 foi responsável por uma lei de expropriação de terras contra os habitantes da colônia, sobretudo muçulmanos, no qual suas terras foram cedidas a quaisquer europeus que estivessem dispostos a se aventurar a morar na possessão francesa no norte da África. A chegada cada vez maior de colonos fez com que a sociedade fosse dividida, uma sociedade maniqueísta, conforma Frantz Fanon em Os condenados da terra (FANON, 1966). De um lado havia os colonos que tinham certos privilégios, enquanto do outro os colonizados sem qualquer tipo de regalias.


Internacionalmente, não podemos deixar de citar a Conferência de Berlim como um ponto a se frisar no cenário novecentista. Em 1875 fora finalizado um acordo entre as principais potências europeias no sentido de uma divisão entre eles dos territórios do continente africano, sem a menor preocupação em manter grupos étnicos rivais em territórios distintos ou grupos companheiros sob mesma fronteira. As novas fronteiras fruto da partilha foram traçadas a mão e sem o menor cuidado quanto a seus efeitos, o que importava era a divisão por puramente questões econômicas.


O final do século XIX foi palco de um crescente descontentamento popular e a propagação de ideias independentistas, o que resultou em uma tomada de atitude já esperada: repressão por meio de leis, mas também de violência de forma direta. A união aduaneira – controle comercial da territorialidade – e o Código dos indígenas – impunha penas duras aos nativos que desafiassem a lei ou as autoridades francesas – tiveram como um de seus desdobramentos um reforço do sentimento nacionalista (MEIHY, 2013). Os ideais de libertação permeavam o solo argelino.


Dentre os setores de oposição a dominação colonial haviam os grupos revolucionários, que começavam a se articular de forma mais sistemática no início do século XX, e que tinham proposta de secessão total com a França. Os partidos políticos, por sua vez, eram menos radicais e mais assimilacionistas. Surge, também, a força da tradição islâmica. Como os muçulmanos eram vistos como inferiores aos cristãos, as lideranças muçulmanos passar a questionar esse status interior e também se colocar contrários aos europeus. As ideias independentistas ganham mais e mais terreno.


A primeira guerra mundial também tem seu grau de importância na composição do pano de fundo, mas a Segunda Guerra foi quem teve mais peso no cenário. A França fora ocupada pelas tropas nazistas e sofreu grandes perdas materiais, mais do que propriamente humanas. Essa também foi marcante pelo abalo do domínio dos impérios europeus sobre suas possessões, já que a França saíra debilitada do conflito e com baixas militares. Foram então, enviados argelinos para a reconstrução das cidades francas.


Mas, além disso, o fim da Segunda Guerra também trouxe de volta para a Argélia lideres nacionalistas que haviam ido servir junto as tropas aliadas – um exemplo deles é Ben Bella, aquele que viraria a se tornar o primeiro chefe de estado da Argélia. Eles voltavam agora com treinamento de guerra para travar uma luta armada em busca de autonomia, num quadro entre outros territórios africanos também começavam a atuar de forma prática visando se verem livres das amarras da exploração colonial, caso do Marrocos, por exemplo.


Guerra da Argélia e a equipe da FLN


O ano de 1954 foi um ponto decisivo na corrida por independência. Nesse ano surgiu a FLN, a Front de Libération Nationale ou Frente de Libertação Nacional. Ela foi constituída de uma série de pequenos partidos e se caracterizou como a principal força de combate as exércitos coloniais. Com a perda da Indochina ainda recente, não era uma possibilidade abrir mão da Argélia. Prova disso foi o envio de grande contingente militar para o local, chegando a ultrapassar a marca de 400 mil soldados que buscaram evitar a qualquer custo a perda daquela possessão na África.


O conflito iniciado em 1954 se prolongou por mais de 8 anos, sendo marcado pela estratégia da guerra de guerrilha pelos argelinos, bem como pela alta dose de violência, como bem retratado no filme A batalha de Argel. As torturas sistemáticas, os abusos cometidos pelos militares franceses e a tensão que pairava no ar podem ser observadas em tal produção cinematográfica. Essa questão de violência é desenvolvida por Fanon, que aponta a necessidade desta para a independência dos colonizados (FANON, 1966). Não é possível a assinatura de acordos, é necessário romper com o antigo colonizador. Frantz ainda trabalha com as doenças psicológicas que muitos sofreram em decorrência do período de guerra.


Após essa tentativa de um esboço da realidade encontrada, voltemos nossa atenção para o que diz respeito à relação entre a FLN e o futebol. Por pouco provável que possa aparecer, a principal força de enfrentamento ao modelo colonial buscou uma ancoragem no futebol para auxiliar na disseminação da causa argelina para todo o mundo. A equipe da FLN que existiu de 1958 a 1962 serviu como instrumento de busca da soberania nacional.


Ainda no ano de 1957, em meio a um cenário caótico de conflito, membros da FLN tiveram uma ideia um tanto quanto ousada: sabendo que os principais jogadores argelinos jogavam o campeonato de futebol francês, o objetivo seria montar uma equipe com os jogadores mais importantes dentre os tais para formar um time que faria amistosos em outros países mundo a fora e levaria consigo a mensagem de desejo de independência do povo que eles estavam ali representando. Uma ideia ousada, mas que começara a ser desenvolvida.


Entre os convocados para fazer parte da “seleção argelina” estavam Mustapha Zitouni, Rachid Mekhloufi, Abdelaziz Bentifour e Mohamed Maouche, jogadores importantes em seus clubes e até mesmo na seleção francesa, caso de Zitouni e Mekhloufi. Então, logo pós a rodada de final de semana do campeonato francês, no dia 12 de abril de 1958, os jogadores partiram em direção a Tunís, a capital da Tunísia e que estava servindo de base para a sede provisória da República Argelina. O grupo de 11 se dividiu em dois grupos: o primeiro cruzou as fronteiras do país pela Suíça, outros seguiram pela Itália. Segundo Maouche, o combinado é que fosse adotada uma cautela, que ninguém viajasse no mesmo vagão que outro jogador.


Um problema fez com que Maouche voltasse à França para resgatar Mekhloufi, mas o primeiro acabou detido e só foi liberado alguns meses depois. Ainda assim os jogadores se reuniram, deixaram de lado dinheiro, fama, carreiras consolidadas ou em crescimento, em alguns casos até a presença na Copa do Mundo daquele ano – representando a França, claro. Tudo em prol da liberdade. Tudo em prol do pensamento coletivo, conforme a perspectiva de Fanon: era necessário esquecer as individualidades e pensar no coletivo, foi isso o que esses atletas fizeram, pensando nos horrores da guerra em sua terra natal. (FANON, 1966).


Em novembro daquele ano já eram 30 os jogadores reunidos, mas surgira um problema: contra quem jogar? Notando o movimento dos jogadores, a Federação Francesa recorreu a FIFA para que sanções fossem determinadas aqueles países ou equipes que aceitassem jogar contra aquele selecionado argelino. Assim a FIFA o fez, proibindo seus membros de jogarem contra a equipe da FLN. A proibição, porém, fora driblada e a solução encontrada foi viajar para jogar contra os países do bloco socialista que era encabeçado pela URSS.


Assim, eles jogaram no leste europeu, na Península Arábica, na Ásia e chegaram até a jogar no Vietnã de Ho Chi Minh. Uma das vitórias mais emblemáticas fora contra a Iugoslávia que havia conquistado a medalha de ouro nos jogos olímpicos de Roma. Onde quer que jogassem, sempre levavam a mensagem das atrocidades cometidas pelas tropas francesas contra os cidadãos da Argélia, buscando o clamor internacional para a causa independentista. Seu objetivo fora alcançado, ainda que a proibição da FIFA tenha diminuído o tamanho da expressão do movimento futebolístico.


Com o fim da guerra em 1962, após muito derramamento de sangue e atrocidades cometidas, a equipe fora desfeita e seus jogadores voltaram para seus clubes na França ou então decidiram encerrar suas carreiras e voltar para o agora país livre da Argélia. Seja como for, esses jogadores utilizaram do prestígio que tinham para buscar uma melhor situação para seus países, chegando ameaçar suas carreiras e até mesmo compensações financeiras maiores para lutarem, sem armas de fogo, em prol da Argélia.


Seleções nacionais de França e Argélia


Os anos se passaram, mas as questões envolvendo franceses e argelinos ainda continuam muito presentes, seja em Paris, seja em Argel. Atentemo-nos o modo como a seleção francesa de futebol, conhecida como Le Équipe de France nos ajuda a perceber certas características sociais envolvendo os dois países, bem como levantar questionamentos que faça com que pensemos sob um novo ângulo certos acontecimentos que talvez tenha passado despercebido a um olhar menos aprofundado.


O documentário “Les bleus – Une autre histoire de France” busca justamente discutir até onde o futebol dialoga com a sociedade francesa, estendendo seu recorte dos anos de 1996 e sendo concluído em 2016. O final da década de 90 ainda levanta discussões sobre a questão da imigração de argelinos na França. A Frente Nacional, partido de extrema-direita, com suas pautas anti-imigração, é retratada como um dos questionadores da assimilação de jogadores de origem argelina na seleção nacional, defendendo que aqueles estrangeiros não são franceses e não deveriam utilizar aquele forte símbolo nacional. O fracasso da seleção, até então sem títulos mundiais, tinha como causa os imigrantes e seus descentes.


Mas esse cenário de crítica aos imigrantes sofreu uma modificação enorme com a Copa de 1998 e a consequente vitória da seleção da casa, batendo o Brasil na final e celebrando seu primeiro título. Ora, o que antes havia sido criticado, a presença negra e muçulmana, agora era a representante da força francesa: a mistura, a união das raças – branco, preto e muçulmano – era a responsável pela singularidade daquele time. Um time fruto sim dos empreendimentos coloniais, mas que agora todos viviam bem, defendendo as cores da França e todos tendo a mesma importância, sem diferença entre esse ou aquele.


Mas será que a sociedade francesa, para além do cenário esportivo, se apresentava dessa forma? Os convidados, sejam eles historiadores, ex-jogadores, ou mesmo atores, são categóricos ao afirmar que as coisas não eram bem por aí. Essa foi um a tentativa de superação de racismo e preconceitos usando como artifício o futebol, mas as coisas não eram e ainda não são tão belas como parecia transbordar na mídia: o negro e o árabe não eram inseridos totalmente na sociedade, não eram vistos como iguais, eram e ainda são estigmatizados com características ruins pela parte branca da população que se vê superior a todos, mesmo os negros ou muçulmanos nascidos na França, tal como eles.


Os altos e baixos da seleção nesse interregno de tempo que o documentário abrange são sempre vistos como palco para a discussão da imigração. Quando se está em uma boa fase, com vitórias, o que possibilitou foi a união entre as raças, a mistura. É vestida uma máscara que visa esconder os problemas e preconceitos da sociedade francesa e continuar na tônica de que este é um país integrado, unido. Os momentos de derrotas e dificuldade são marcados por críticas a mistura, críticas a jogadores de origem argelina, questionamentos quanto a sua falta de vontade em jogar ou até mesmo o seu patriotismo. O que nos momentos bons é visto como o grande diferencial torna-se a maior fraqueza dos bleus – como são chamados os jogadores franceses.


Esses questionamentos quando jogadores de origem argelina atingiu até mesmo Zinedine Zidane, talvez o maior ídolo futebolístico juntamente com Michel Platini e Didier Dechamps. Ora, Zidade, assim como Karim Benzema não cantam La Marselhesa. Seriam eles menos franceses por isso? Esses questionamentos são por não cantar o hino nacional ou é fruto de sua origem ser a antiga colônia no norte da África? A mesma cobrança não era feita sob outros jogadores, recaíam somente em certos nomes...


A estigmatização sobre os descentes de argelinos é uma realidade na terra da Torre Eiffel. E pode ser visto desde antes da independência, conforme já dito por Frantz Fanon em Os condenados da terra (FANON, 1966). O autor diz que os argelinos eram vistos como bandidos, ladrões, impulsivos, criminosos, com um aguçado instinto predatório, que são de extremos e que não merecem confiança por tal motivos, que são violentos. A verdade é que essas não são características inatas aos sujeitos de descendência berbere, mas sim fruto da situação colonial. Eles não eram assim, estavam assim devido a tudo o que ocorria, essa é a perspectiva de Fanon.


Os argelinos e seus descendentes são os moradores dos bairros mais afastados, das periferias das grandes cidades, sofrem preconceito, não conseguem emprego com facilidade – quando conseguem emprego – e ainda não são tidos como iguais. As leis pregam que sim, mas a realidade social contraria a lei positivada, vai de encontro a ela. A suposta harmonia branco-preto-árabe não passa de uma ilusão futebolística. Talvez com a vitória na Copa do mundo ou mesmo na Eurocopa faça com que as pessoas se esqueçam por alguns instantes essa diferenciação, as logo tudo volta à realidade crua e nua vivenciada diariamente.


O jogador de pais argelinos que nasceu em solo francês, como o caso de Karin Benzema, sofre sim com preconceitos e é mais difícil sua afirmação no selecionado francês. Mas o que dizer dos jogadores que tem pais argelinos, nasceram em solo francês, mas que decidem jogar pela Argélia? Uma questão que não pode ser deixada de lado é a concorrência, menor na seleção africana que na europeia. Mas seria somente esse fator? Nitidamente que não, outros mais saltam a nossas vistas. Ele pode querer representar a nação de seus pais, avós e outros familiares, optar por não defender as cores daqueles que persistem em ser racistas com ele e com seus familiares e amigos.


CONCLUSÃO


O jogador franco-argelino ou argelino-franco acaba por se sentindo no entre-lugar, não se sentindo pertencentes à França, devido a todos os argumentos já citados, mas também afastados da cultura argelina, vivenciando esta de forma difusa e de maneira distorcida. Outra característica produto da colonização, citando novamente Fanon. (FANON, 1966). A falta de identidade é derivada do projeto colonizador que visa destruir a cultura dos povos invadidos, impondo a língua, os costumes e os símbolos nacionais sobre os povos dominados. Aí está mais um dos reflexos da dominação ocidental, que vai além da dominação política e também adentra no imaginário, o mais difícil de se libertar de forma completa, o que talvez nunca aconteça, já que a cultura fora modificada.


Assim, o futebol fica evidenciado como um eixo de análise que ajuda a entender o conflito entre franceses e argelinos e também as reverberações ocorridas mesmo no pós-guerra. Evidencia como, até os dias atuais, as tensões entre africanos e europeus não foram completamente resolvidas e também evidencia como a formação das seleções da França e da Argélia, ainda nos dias atuais, dialogam bastante com a temática da descolonização no século XX: a guerra direta teve fim, mas os conflitos entre as duas nações perduram até o momento presente.

 

COMO CITAR ESSE ARTIGO


ARAÚJO, Marcus. Futebol, Guerra Da Argélia E As Tensões Envolvendo A Formação Das Seleções Argelina E Francesa de Futebol, Guerra da Argélia e as tensões envolvendo a formação das seleções argelina e francesa de futebol nos séculos XX e XXI. In:. Revista Me Conta Essa História, a.I, n.05, mai. 2020. ISSN 2675-3340. Disponível em:<https://www.mecontaessahistoria.com.br/post/futebol-guerra-da-arg%C3%A9lia-e-as-tens%C3%B5es-envolvendo-a-forma%C3%A7%C3%A3o-das-sele%C3%A7%C3%B5es-argelina-e-francesa> Acesso em:

 

REFERÊNCIAS


A Batalha de Argel. Direção: Gillo Pontecorvo. Casbah-films.1966. (2h 01min).


FANON, Frantz. Os condenados da terra. 1. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968.


LES Bleus: Une Autre Histoire De France 1996-2016. Direção: Pascal Blanchard, Sonia Dauger, David Dietz. França. Black Dynamite Production, 2016 (103 minutos).


MEIHY, Murilo Sebe Bon et PARADA, Maurice et MATTOS, Pablo de O.Descolonização da África: Rumos distintos da mesma encruzilhada pp.109-178 In: História da África Contemporânea. Rio de Janeiro. Pallas Editora. 2013.


NEW YORK TIMES. For French-Algerians and Algerian-French, No Place to Truly Call Home. Disponível em: https://www.nytimes.com/2015/08/16/world/africa/france-algeria-immigration-discrimination-racism.html. Acesso em: 30 jun. 2019.


O GLOBO. Na Argélia, futebol pela Libertação Nacional. Disponível em: https://oglobo.globo.com/esportes/na-argelia-futebol-pela-libertacao-nacional-3008363. Acesso em: 30 jun. 2019.


R7 NOTÍCIAS. Política no futebol leva França a rejeitar seus craques com origem muçulmana. Disponível em: https://noticias.r7.com/internacional/politica-no-futebol-leva-franca-a-rejeitar-seus-craques-com-origem-muculmana-10012015. Acesso em: 30 jun. 2019.


THE LOCAL. Immigration in France in ten stats that matter. Disponível em: https://www.thelocal.fr/20141201/immigration-in-france-10-key-stats. Acesso em: 30 jun. 2019.


UOL - COPA DO MUNDO DE 2010. Com 'invasão francesa', Argélia tem 17 estrangeiros na seleção. Disponível em: https://copadomundo.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/06/07/com-invasao-francesa-argelia-tem-17-estrangeiros-na-selecao.jhtm. Acesso em: 30 jun. 2019.

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